06/04/2020

ZOOM, Aplicativo de Vídeochamadas, tem vários Problemas de Segurança e deixa vazar dados de usuários


Zoom Technologies

O aplicativo teve um boom de novos usuários. Com isso problemas de privacidade apareceram. A Zoom Video Communications, empresa que oferece um aplicativo de chamadas em vídeo, viu seu número de usuários dar um salto com a quarentena global imposta pela pandemia do novo coronavírus. Dos 10 milhões de acessos diários, a companhia passou a registrar 200 milhões por dia em março. 
Acontece que, a Zoom enfrenta um novo problema gravíssimo de privacidade, ou seja, as gravações de chamadas em vídeo ficaram disponíveis na web sem o devido consentimento de todos os participantes. O caso foi reportado pelo jornal americano The Washington Post.
Importante ressaltar que, as gravações que são feitas pelos próprios usuários podem ser salvas ou no computador ou em um servidor da empresa, porém, neste segundo caso é que está o problema. 
As gravações eram guardadas em uma pasta em um servidor online sem a proteção de uma senha ou criptografia durante a transmissão dos dados.
Como a empresa usa uma pasta com  o mesmo nome para salvar todos os vídeos de gravações, uma pesquisa simples em um buscador na web poderia mostrar uma série de vídeos de reuniões virtuais divulgadas sem o consentimento prévio dos participantes. 
Recentemente, a Motherboard revelou que o aplicativo do ZOOM para iOS compartilhava dados de uso com o Facebook, mesmo de usuários que não tinham conta na rede social. Uma atualização liberada na última sexta-feira (03/04/20), interrompeu esse fluxo de informações.
Mas os problemas não terminam aí. Entre as outras brechas está a descoberta pelo intercept, de que o Zoom não tem criptografia ponta a ponta como no WhatsApp, vazou milhares de e-mails de usuários e tinha uma política de privacidade que permitia coleta de dados das transmissões para fins de publicidade, depois de numerosas críticas, essa condição foi revista pela empresa.
Como se não bastasse, há relatos de transmissões que foram invadidas e passaram a exibir pornografia e outros vídeos indevidos. O problema, que ficou conhecido como "zoombombing", fez o FBI emitir alertas para a importância de as videos chamadas terem configurações confiáveis de segurança.
Além da Zoom, outros aplicativos podem ser usados para videoconferências, como o Facebook Messenger, que ganhou um aplicativo para computadores para reuniões online em grupo, o Google Hangouts, o Microsoft Teams ou o Cisco Webex.

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Fonte: Exame e Tecnoblog

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